“Porque
quanto mais conhecimento para nossa terra, nossa casa, nossa comunidade melhor”.
É dessa forma positiva, que a comunidade Palmeiras do município de Mirangaba,
recebe o curso de Viveiro de Mudas, através do Programa Uma Terra e Duas Águas
(P1+2) da Articulação Semiárido Brasileiro. Executado pela Cooperativa de
Trabalho e Assistência á Agricultura Familiar Sustentável do Piemonte (COFASPI).
O
curso proporcionou momentos intensos de muito aprendizado e discussões para o
processo de construção do Viveiro de Mudas, envolvendo temáticas, como: local
onde as mudas são produzidas; critérios técnicos de instalação, visando mudas
de plantas de qualidade para plantação em local definitivo; importância da
construção dos viveiros de mudas; propagação de espécies nativas, para recaatingamento
de plantas frutíferas e de hortaliças, além de refletirem sobre a estrutura:
escolha do local disponibilidade de água, declividade do terreno, entre outros
assuntos.
A
instrutora, Daniela Souza (estudante de Engenharia Agrônoma), contribuiu
trazendo, além das temáticas discutidas, o viveiro de muda como uma ação
importante para o Semiárido, agregado ao processo de recomposição de algumas
áreas totalmente devastadas e com pouca diversidade de plantas.
O
interesse e o prazer pelo campo, e em aprender novas estratégias são visíveis
no olhar e nos relatos de cada agricultor e agricultora familiar participante
do curso, que preza e valoriza ações que fortaleça a Convivência do Semiárido. Isso
é confirmado nas palavras de Dona Maria Francisca Gregório. “Foi um curso muito
bom e agradável, eu gostei muito de aprender essas coisas novas que vocês
trouxeram. Estamos muito felizes em ter aqui na nossa comunidade mais uma
experiência tão rica e importante como essas”, diz dona Maria.
A
jovem Liliane Pereira, fala também sobre o quanto está motivada em fazer esse
viveiro dá certo na sua comunidade. “foi muito importante o que aprendemos
nesse curso, pode ter certeza que estamos comprometidos em nos unir para mais
essa ação na nossa comunidade. E sabemos ainda, o quanto isso vai contribuir
para o nosso sertão”, afirma Liliane.
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