terça-feira, 8 de outubro de 2013

COFASPI PARTICIPA DO SEMINÁRIO SOBRE O USO DO RESÍDUO DO SISAL NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

         A Cooperativa de Trabalho e Assistência à Agricultura Familiar Sustentável do Piemonte - COFASPI, participou do “Seminário sobre o Uso do Resíduo do Sisal na Alimentação Animal” na cidade de Conceição do Coité, por meio do Presidente-Diretor da COFASPI, Robson Aglayton, que acredita na importância de levar esse projeto em prática para o Território Piemonte da Diamantina.
O encontro foi realizado pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada a Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri) e contou com o apoio e parceria da Prefeitura Municipal, Universidade do Estado da Bahia (UFBA), Conselho Regional do Desenvolvimento Rural Sustentável da Região Sisaleira (CODES-Sisal), Superintendência de Agricultura Familiar e Ministério do Desenvolvimento Agrário (SUAF) e Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), entre outros.
Este espaço foi promovido, com o objetivo de mostrar o processo de mucilagem do sisal na alimentação animal como suplemento alimentar, uma alternativa na alimentação do rebanho da agricultura familiar, em período de escassez de água, garantindo e certificando para o agricultor e agricultora familiar que essa é uma ação viável e possível, sem causar riscos ao animal.
Dessa forma, o dia foi muito intenso e produtivo, marcado com as apresentações de Pesquisas Científicas, realizadas por Eduardo Ferreira (Técnico/Agrônomo do EBDA/Coité) Ossival Ribeiro (Professor de Zootecnia/UFBA) e a experiência concreta do agricultor Zé de Jorge, da cidade de valente. Ambos comprovaram que os resultados da ação de mucilagem foram positivos, gerando assim, esclarecimento, debates e troca de informações necessárias para o processo.
 Outra discussão importante, aconteceu em torno das formas de apoio da politica pública nessa ação, por intermédio de Wilson Dias da SUAF e de Robson Andrade do MDA.


 Na oportunidade, Celia Dourado (Diretora Regional da EBDA Regional/Serrinha), relatou sobre a importância de valorizar ações e estratégias dentro das possibilidades da região, valorizando as tecnologias que podem ser desenvolvidas em cada território, “É muito bom momentos como esse, que discute tecnologias tão simples como estratégias para nossa região, algo nosso. Tenho uma concepção que se a gente não cuidar do agricultor e da agricultora que produz o sisal, daqui há uns cinco a seis anos nos não teremos mais sisal. Então temos que parar de fato e ver as condições simples que fazem parte da agricultura familiar, que já tem o conhecimento, só precisamos aprimorar mais e trazer para as políticas públicas”, frisa Celia.



   

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