terça-feira, 29 de julho de 2014

SISMA incentiva a produção de alimentos saudáveis para as famílias do Semiárido

As famílias de comunidades do município de Capim Grosso/BA estão conquistando o direito ao acesso á água para produção, através de tecnologias sociais, essas possibilitam guardar água da chuva para a produção de alimentos, mesmo em período de estiagem. Essa conquista chega por intermédio do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), executado pela Cooperativa de Trabalho e Assistência à Agricultura Familiar do Piemonte (COFASPI).


A proposta do P1+2 vai além de implementação de tecnologias, pois desenvolve processo de formação e mobilização social do manejo sustentável da terra e das águas para Convivência no Semiárido. Dessa forma, a capacitação do Sistema Simplificado de Manejo para Água de Produção (SISMA), faz parte das ações desse processo, por meio de uma construção participativa, levando novos aprendizados para casa, incentivos da produção orgânica para o consumo saudável da família, e ainda geração de renda e autonomia do homem e mulher do campo com a comercialização do excedente de sua produção.

Laçando assim, um novo olhar sobre o Semiárido, o de conviver, criando alternativas para acreditar nas tamanhas possibilidades que sua terra, sua região possui, movimentando saberes e sabores entre agricultores e agricultora, fazendo uma comunicação de várias mãos para o povo camponês.

O SISMA aconteceu nos dias 25, 26 e 27 de julho na comunidade de Vazia Suja, Capim Grosso/BA. E proporcionou discussões e reflexões sobre temáticas e estratégias que envolvem a Convivência no Semiárido, sendo possível aprender na prática mais algumas técnicas da produção orgânica livre de agrotóxicos, como canteiro econômico, defensivos naturais, adubos, cobertura morta, entre outras. A animação de dona Júlia era visível, como dos demais participantes, com os novos conhecimentos. “Agora já sei como fazer esse canteiro, quero fazer vários lá em casa”, expressa dona Júlia.




Robervânia Cunha, Comunicadora da COFASPI


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