E o
matuto rapaz,
Pense
num caboquin de sabença armorial, de inteligência suassúnica, de valentia
lapiônica.
Foi só
tocar a buzina, o semafro esverdear de um lado e avermelhar do outro que ele
nem amarelou, enfiou o dedo no botão do megafone e esparramou notícia boa na
cidade grande e a caboquinha de dedos violônicos e buniteza matreiramente
faceira, ligou o botão da corneta e chamou o povo pra escutação.
E saiu
gente de tudo quanto é lado cordelicamente distribuindo sabenças.
Um
fubazin de mii orgânico produzido no quintal de seu João e dona Maricota,
apelidadamente falando, dona Cotinha de seu Jãozin.
Beijuzin
de tapioca, um trenzin chamado sequilho, um docin arrumado dentro de um vidro
adesivado que respondia pelo nome de geleia e um vintém de mel cuado.
Tinha
até gente fazendo encenação, mostrando teatralmente como moiá as fôia da alface
numas peneiras agroecologicamente esverdeadas.
Gente
segurando faixa cun’s dizimento bunito de nossas trabaiação e uns cabôco
carregano pirulito que é o nome muderno de umas plaquinha de informação.
Tinha
intrevistadô cun’s microfone na mão e uns cabra chamado retrateiro que guardava
os retrato dentro de uns aparein preto chamado máquina digital. As moça
retrateira até baton passou, num sei se pra retratar ou ser retratada.
E mais
um muntuêro de gente com tanta escrivinhação e pidição dos retrato e das
filmagens (óia que nome internacioná) pra fazer uma matéria pra amostrar num
tar de facebook.
Agora,
eu que fiquei ispiano, escutano as falação, só espero que no dia que a ASA
completar 50 anos eu descubra o que é RAS-TE-GUE!!!
Pronto!
Contei tudin!!!
Por Agnaldo Rocha
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