terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Deitado numa rede na varanda, depois do flahs (ou flash?) mob em Feira de Santana, pelos 15 anos da ASA

E o matuto rapaz,
Pense num caboquin de sabença armorial, de inteligência suassúnica, de valentia lapiônica.
Foi só tocar a buzina, o semafro esverdear de um lado e avermelhar do outro que ele nem amarelou, enfiou o dedo no botão do megafone e esparramou notícia boa na cidade grande e a caboquinha de dedos violônicos e buniteza matreiramente faceira, ligou o botão da corneta e chamou o povo pra escutação.
E saiu gente de tudo quanto é lado cordelicamente distribuindo sabenças. 
Um fubazin de mii orgânico produzido no quintal de seu João e dona Maricota, apelidadamente falando, dona Cotinha de seu Jãozin. 
Beijuzin de tapioca, um trenzin chamado sequilho, um docin arrumado dentro de um vidro adesivado que respondia pelo nome de geleia e um vintém de mel cuado.
Tinha até gente fazendo encenação, mostrando teatralmente como moiá as fôia da alface numas peneiras agroecologicamente esverdeadas.
Gente segurando faixa cun’s dizimento bunito de nossas trabaiação e uns cabôco carregano pirulito que é o nome muderno de umas plaquinha de informação.
Tinha intrevistadô cun’s microfone na mão e uns cabra chamado retrateiro que guardava os retrato dentro de uns aparein preto chamado máquina digital. As moça retrateira até baton passou, num sei se pra retratar ou ser retratada.
E mais um muntuêro de gente com tanta escrivinhação e pidição dos retrato e das filmagens (óia que nome internacioná) pra fazer uma matéria pra amostrar num tar de facebook.
Agora, eu que fiquei ispiano, escutano as falação, só espero que no dia que a ASA completar 50 anos eu descubra o que é RAS-TE-GUE!!!
Pronto! Contei tudin!!!

Por Agnaldo Rocha

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