Nos dias 21, 22
e 23 de maio, aconteceu na comunidade de Saracura, município de Jacobina, a
capacitação de Gestão de Água de Alimentos para Produção (GAPA), contando com a
participação de mais de 30 (trinta) agricultores e agricultoras que
conquistaram as tecnologias de captação e armazenamento de água de chuva para
a produção. Essa capacitação faz parte do Programa Uma Terra e Duas Águas -
P1+2, da Articulação Semiárido Brasileiro – ASA, executado pela Cooperativa de
Trabalho e Assistência à Agricultura Familiar Sustentável do Piemonte -
COFASPI. E financiado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à
Fome – MDS.
Durante as
atividades, foram discutidas e refletidas algumas temáticas que envolvem a convivência com o Semiárido e a agricultura familiar.
Além da apresentação do processo de construção, mobilização e execução do P1+2,
pelo coordenador Gilvando Souza, saciando as dúvidas das famílias que serão
atendidas pelo projeto. “Essa é uma conquista de vocês. Por isso é essencial a
participação das famílias nos encontros de capacitação e intercâmbios e no
momento da construção. Além de serem momentos de troca de experiências, que
ambos podem levar para casa”.
No decorrer da capacitação, foi marcante a participação de
todos/as, principalmente no segundo dia após as discussões de convivência no
Semiárido, pois os participantes levaram um símbolo do que acreditavam
representar o Semiárido existente na sua comunidade. E expressaram a
importância de entender melhor sua região e procurar estratégias de conviver de
forma positiva, aproveitando todas as riquezas do sertão.
Seu Irineu, ressaltou da alegria de estar presente na capacitação.
“Esses encontros são importantes, pois são momentos que a gente entende a nossa
realidade. Entende que é preciso conviver e não combater a seca”.
No terceiro dia, foram feitas visitas nas propriedade de famílias atendidas no termo passado pelo P1 +2, para
fortalecer o quanto vem dando certo a produção a partir dessas tecnologias. A
primeira visita foi na roça do Sr. José Alquino, que conta com uma produção
diversificada de frutas, produção de milho consociado com feijão de corda,
abóbora e melancia. E estar iniciando a produção de hortaliças. Em seguida,
teve a visita na casa de dona Gildente, que recebeu todos/as com um largo
sorriso. “Estou muito feliz! Aqui antes
era difícil para produzir, mas depois da cisterna olha como tá. De tudo procuro
produzir um pouco, já não compro muita coisa na feira”.
Robervânia Cunha, Comunicadora Popular/COFASPI
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