quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ato realizado na última terça-feira (17) reivindicou ações de Convivência com o Semiárido

Texto: Luna Layse Almeida - Ascom/COFASPI

Equipe da COFASPI com agricultores e agricultoras que recebem assistência técnica da cooperativa
Na última terça-feira (17), moradores/as de comunidades rurais em municípios da Bahia onde a COFASPI desenvolve projetos de assistência à agricultura familiar sustentável, a exemplo de Jacobina, Caém, Caldeirão Grande, Pindobaçu e Saúde, com a equipe da cooperativa, participaram do ato “Semiárido Vivo: Nenhum direito a menos”. Em que milhares de pessoas estiveram reunidas com o intuito de defender e ampliar políticas públicas ou programas de Convivência com o Semiárido e defender a revitalização do Rio São Francisco.
O ato iniciou com a concentração na praça localizada na Av. Guararapes do Centro de Petrolina/PE, onde participantes dos Estados Norte e Nordeste levantaram bandeiras com frases, por exemplo, contra a redução de corte dos recursos de programas como o Bolsa Família e o Programa Aquisição de Alimentos (PAA), em defesa de políticas para a Agricultura Familiar e da proteção do Rio São Francisco, dentre outras. Durante a concentração, representantes de organizações ainda discursaram sobre questões como a necessidade de garantir os avanços das políticas públicas para a  população do campo.
Em caminhada, agricultores, agricultoras, indígenas, quilombolas, representantes de organizações e militantes de movimentos sociais seguiram pela ponte Presidente Dutra, que liga Pernambuco à cidade de Juazeiro/BA e se reuniram na orla nova do município. Onde foram realizadas apresentações culturais, mística e discursos. “Nós somos pessoas protagonistas da mudança no Semiárido(...). Queremos os nossos direitos sendo respeitados”, declarou o coordenador na Bahia da Articulação no Semiárido, Naidison Baptista.

Semiárido Vivo - O ato foi realizado pela Articulação no Semiárido Brasileiro, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Movimento dos Pequenos Agricultores, Movimento de Atingidos por Barragens, Levante Popular da Juventude e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). Contou ainda com a participação da Marcha Mundial de Mulheres e Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar. Será entregue um documento com as reivindicações à presidenta Dilma Rousseff em audiência na Casa Civil.

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