Texto:
Luna Layse Almeida
– Ascom/COFASPI
Robson Aglayton e Farnésio Bráz com o agricultor Adão Santos |
Em Baixão Grande, comunidade rural
situada no município de Várzea Nova/BA, o agricultor Adão Santos, com a
colaboração da família, desenvolve cultivos agroecológicos, principalmente,
para o consumo de produtos saudáveis nas refeições. No quintal, ele fez questão
de mostrar a diversidade de plantios, como as hortaliças, que é molhada
geralmente ao final do dia, por meio de um sistema de irrigação. Das fruteiras,
chamou a atenção a mangueira carregada de frutas grandes e de cor rosa-escuro,
que o agricultor tirou de alguns dos galhos para oferecer aos amigos/as e visitantes
que chegaram para participar de uma atividade de “Dia de Campo”, realizada na última sexta-feira (18), que faz parte
das ações do Projeto Assistência Técnica e Extensão Rural, executado pela
COFASPI.
Já o milho, é utilizado, por
exemplo, nos bolos, feitos pela esposa, conhecida como Zefinha, ela também é
quem preside a Associação Comercial dos Produtores Rurais do povoado de Baixão,
onde antes, em uma roda de conversas, agricultores e agricultoras dialogaram sobre
temas como agroecologia - em seus relatos destacaram que ainda há pouca
valorização, por muitos consumidores, dos alimentos cultivados sem venenos e
isto pode ser um dos fatores que prejudicam a saúde da população.
Construção do canteiro |
Foi depois da conversa e de ouvir
orientações do animador de campo Saullo Lima, que o grupo retornou com
integrantes da COFASPI para o local onde mora a família de Adão e Zefinha para
iniciar a prática de construção de um canteiro econômico, que contribui para
reduzir o gasto de água na produção de hortaliças, técnica que Adão não
conhecia, também explicou que outra novidade que aprendeu com o Projeto ATER
foi a cobertura do solo com folhas ou galhos secos para diminuir a incidência
da luz solar.
Canteiro econômico – Para fazer a construção, foi feita
a escavação do solo e cobertura com uma lona. Em seguida, foi colocado, um cano
com perfurações para a saída de água próximo à raiz das plantas que serão
cultivadas no canteiro. “Com essa técnica, molhando uma vez durante o dia já é
o bastante porque ele tem a lona e a água não infiltra, então você molha de
baixo pra cima (...), e as hortaliças se mantêm sempre úmidas”, explicou o
animador de campo Saullo Lima.
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