segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Dia de campo reúne agricultores e agricultoras da comunidade Baixão Grande, localizada em Várzea Nova/BA

Texto: Luna Layse Almeida – Ascom/COFASPI

Robson Aglayton e Farnésio Bráz com o agricultor Adão Santos

Em Baixão Grande, comunidade rural situada no município de Várzea Nova/BA, o agricultor Adão Santos, com a colaboração da família, desenvolve cultivos agroecológicos, principalmente, para o consumo de produtos saudáveis nas refeições. No quintal, ele fez questão de mostrar a diversidade de plantios, como as hortaliças, que é molhada geralmente ao final do dia, por meio de um sistema de irrigação. Das fruteiras, chamou a atenção a mangueira carregada de frutas grandes e de cor rosa-escuro, que o agricultor tirou de alguns dos galhos para oferecer aos amigos/as e visitantes que chegaram para participar de uma atividade de “Dia de Campo”, realizada na última sexta-feira (18), que faz parte das ações do Projeto Assistência Técnica e Extensão Rural, executado pela COFASPI.
Já o milho, é utilizado, por exemplo, nos bolos, feitos pela esposa, conhecida como Zefinha, ela também é quem preside a Associação Comercial dos Produtores Rurais do povoado de Baixão, onde antes, em uma roda de conversas, agricultores e agricultoras dialogaram sobre temas como agroecologia - em seus relatos destacaram que ainda há pouca valorização, por muitos consumidores, dos alimentos cultivados sem venenos e isto pode ser um dos fatores que prejudicam a saúde da população.
Construção do canteiro
Foi depois da conversa e de ouvir orientações do animador de campo Saullo Lima, que o grupo retornou com integrantes da COFASPI para o local onde mora a família de Adão e Zefinha para iniciar a prática de construção de um canteiro econômico, que contribui para reduzir o gasto de água na produção de hortaliças, técnica que Adão não conhecia, também explicou que outra novidade que aprendeu com o Projeto ATER foi a cobertura do solo com folhas ou galhos secos para diminuir a incidência da luz solar.

Canteiro econômico – Para fazer a construção, foi feita a escavação do solo e cobertura com uma lona. Em seguida, foi colocado, um cano com perfurações para a saída de água próximo à raiz das plantas que serão cultivadas no canteiro. “Com essa técnica, molhando uma vez durante o dia já é o bastante porque ele tem a lona e a água não infiltra, então você molha de baixo pra cima (...), e as hortaliças se mantêm sempre úmidas”, explicou o animador de campo Saullo Lima.  

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