sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

COFASPI realiza capacitações de GAPA através do projeto P1+2

“A gente precisa acreditar mais na nossa região”. Momentos de reflexão, debates e dinâmicas, misturados com trocas de experiências e conhecimentos de agricultores e agricultoras que fortalecem as estratégias de convivência no Semiárido, marcou as capacitações de Gestão de Água para Produção de Alimentos – GAPA, realizadas nos municípios de Capim Grosso, Jacobina e Mirangaba, na Bahia.

As capacitações fazem parte das ações do processo de mobilização social e formação do Programa Uma Terra e Duas Águas – P1+2, da Articulação Semiárido Brasileiro - ASA, executado pela Cooperativa de Trabalho e Assistência à Agricultura Familiar Sustentável do Piemonte – COFASPI e financiado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS. Que visa implantar 303 tecnologias sociais, divididas entre cisterna-calçadão, cisterna-enxurrada, barreiro-trincheira e barragem subterrânea, previstas no programa.

No primeiro dia, além da apresentação do P1+2, as entidades que estão executando e explicações mais detalhadas sobre o funcionamento das tecnologias sociais, os instrutores/as abordaram sobre a contextualização das medidas de convivência no Semiárido. Buscando sempre o compartilhamento de experiências entre os próprios agricultores e agricultoras e também com os instrutores/as. “É bom a gente entender que esse é um direito nosso, que construímos juntos, por isso temos que fazer um bom uso dessas cisternas”, comenta Luisa.

Nos dias seguintes, as atividades foram voltadas para a produção de alimentos saudáveis, com uso adequando da água, tendo agroecologia como caminho sustentável para as famílias trabalharem nas propriedades. Assim como, quintais produtivos, criação de animais, técnicas de plantio, adubação orgânica, compostagem, entre outros temas, discutidos de forma lúdica, através de dinâmicas, atividades em grupos, vídeos documentários e visitas de campo. “É interessante essas práticas que a gente viu no vídeo (Um Outro Olhar), como produzir várias plantas no mesmo pedaço de terra”, fala Fabia.

As avaliações foram bastante positivas. Sonhos, vontades, aprendizados e experiências, tudo misturado, deixando um pouco de si e levando muito do outro, multiplicando e fortalecendo as ações de convivência no Semiárido. “A vida é de aprendizado, a cada momento que você participa mais, você aprende mais e isso é muito bom para termos uma vida melhor na nossa região”, diz seu Antoniel.


Robervânia Cunha, Comunicadora da COFASPI

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