Nos dias 05 e 06 de fevereiro de 2015, o
Território Piemonte da Diamantina na Bahia, foi pauta de reportagem da emissora
televisiva TV Bahia, pelo programa Bahia Rural, com a equipe de reportagem
Georgina Maynart (repórter), Miro Filho (Cinegrafista) e Pedro Correa (Áudio).
Reportando pautas referentes às estratégias que famílias, comunidades e o povo
do campo estão buscando para conviver bem na região, melhorando a qualidade
de vida.
A primeira reportagem mostrou a organização
comunitária da Comunidade Cocho de Dentro, no município de Jacobina. Onde, um
grupo de moradores membros da Associação local, encontrou no coco babaçu,
planta nativa na região, uma forma de garantir renda, autonomia e a permanecia
no campo. Por meio do beneficiamento, o coco babaçu é transformado em produtos
como, óleo comestível, cosmético (sabonete e hidratante) e artesanato
(bijuterias). Assim, foi mostrado todo processo, da colheita da matéria prima,
até os produtos finais, prontos para serem comercializado na Feira Agroecologia
de Jacobina e atender as encomendas.
Para Cátia (secretaria da Associação), esse
trabalho em grupo começou a partir de 2007, produzindo o óleo, com o tempo, foi
reaproveitando o babaçu para outras produções. “As famílias já produziam individuais e vendiam o babaçu para olarias, pois é usado também para fazer
carvão. Então, a gente começou a se reunir para trabalhar em grupo, através de
um projeto da Associação. Aos poucos fomos conquistando os maquinários e
estamos aí com essa diversidade de produtos e buscando melhorar a cada dia mais”,
diz Cátia.
Na segunda reportagem apresentou-se as alternativas
sustentáveis de convivência no Semiárido, a partir da experiência da agricultora
Janete Rodrigues e seu companheiro Cicero, da comunidade de Inácio João,
município de Caém, que buscam através de práticas e alternativas desenvolvidas
na propriedade a melhoria e a qualidade de vida no campo, por meio da produção
de alimentos, com base nos princípios agroecológicos, que garante a segurança
alimentar e nutricional para as famílias das comunidades rurais, proporcionando
renda e autonomia das famílias, com a comercialização do excedente da produção.
Alegre e emocionada, Janete conta um pouco de
sua história e as mudanças positivas ocorridas em sua vida, quando passou a se
dedicar a agricultura familiar. “Tudo começou há 04 (quatro)
anos, com a chegada da cisterna-calçadão, pela COFASPI. Foi o grande incentivo
que precisávamos para valorizar nossa região e começar a produzir uma
alimentação saudável, livre de agrotóxicos. Primeiro pensando no nosso consumo,
depois gerando uma renda extra com a comercialização do excedente. É uma
alegria grande poder aprender a conviver bem na nossa região e acreditar que
aqui tudo é possível”, frisa Janete.
Robervânia Cunha, Comunicadora da COFASPI
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