terça-feira, 3 de dezembro de 2013

SISMA foi realizado nos municípios de atuação do P1+2 no Território Piemonte da Diamantina


O Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA,), executado pela Cooperativa de Trabalho e Assistência à Agricultura Familiar Sustentável do Piemonte (COFASPI), realizou a Capacitação para Manejo de Sistema Simplificado de Água para Produção para Alimentos (SISMA), nos quatro municípios de atuação, na ordem de realização está Capim Grosso, Serrolândia, Mirangaba e Jacobina, em data distinta, porém com o mesmo objetivo, refletir e discutir com as famílias atendidas, alternativas para convivência com o Semiárido, produção de alimentos saudáveis sem uso de agrotóxicos, fortalecendo à segurança alimentar e nutricional das famílias produtoras e do povo consumido.

Seguindo esses conteúdos voltados para a produção agroecológica, tais como: metodologia e técnicas de produção adequadas ao Semiárido, manejo de água para irrigação, produção e uso de defensivos naturais, entre outros. O SISMA faz parte da segunda etapa de formação do projeto P1+2 no processo de implementação das tecnologias sociais e contempla com maior intensidade a orientação para o gerenciamento sustentável da água de chuva captada e armazenada nas tecnologias, já que com esse encerra-se o ciclo de construções dos reservatórios. Sendo que na primeira fase, que antecede as construções, acontece o curso de Gestão de Água para Produção de Alimento (GAPA).
      Os encontros de capacitações foram marcados pelo aprendizado e troca de experiências e saberes entre agricultores e agricultoras, além do instrutor/instrutora que conduziram os três dias de conhecimentos compartilhados, dividindo-os entre teoria e prática, contribuindo para uma melhor gestão da propriedade e na Convivência com o Semiárido.
      Os agricultores e agricultoras se demostraram animados e motivados, a exemplo do senhor Isac dos Santos que diz estar feliz com a conquista da sua Cisterna Calçadão.  “A cisterna vai melhorar minha vida, principalmente quando Deus mandar chuva para completar a benção de ter essa tecnologia perto de casa. Para podermos produzir mais hortaliças, verduras, frutas e não faltar água para os animais”, expressa o senhor Isac do município de Serrolândia.
Para Durvalino dos Santos do município de Mirangaba, a tecnologia vai livra a sua companheira do plantio de hortaliças longe de sua casa. “Minha mulher agora vai planta as hortaliças perto de casa”.

 “Tudo que aprendemos aqui no curso temos que ter o compromisso de por em prática em nossa propriedade” diz o agricultor Gerte Silva.




 Robervânia Cunha, Comunicadora Popular COFASPI/P1+2

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