terça-feira, 21 de junho de 2011

COFASPI - Capacitação de pedreiros tem como resultado a construção da primeira cisterna calçadão da região de Jacobina

COFASPI em convênio com a ASA realiza mais uma ação do Programa Uma Terra e Duas Águas 


Texto e Foto: Karine Silva 

Família e pedreiros pousam para foto ao lado da cisterna e ao fundo, o calçadão

Tecnologia social que irá beneficiar 77 famílias é o motivo da formação de pedreiros dos municípios de Miguel Calmon, Jacobina e Caém. No chão batido do povoado Alecrim, município de Miguel Calmon, Bahia,  aconteceu de 7 a 16 de junho de 2011 o primeiro curso de Pedreiros para a construção da cisterna-calçadão do Território Piemonte da Diamantina. Esta capacitação trata-se de mais uma das ações do Programa Uma Terra e Duas Água (P1+2) realizadas na Região de Jacobina pela Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Na região de Jacobina, na Bahia, o Programa é executado pela Unidade Gestora Cofaspi.

Na capacitação, os participantes tiveram acesso às informações sobre a importância e a responsabilidade em se construir cisterna-calçadão para as famílias beneficiadas com o Programa Uma Terra e Duas Águas, da ASA – P1+2. Na oportunidade foi abordada a importância desta tecnologia para se garantir a soberania alimentar das famílias que encontram dificuldades de acesso a água para a produção de alimentos no semiárido baiano. A partir disso, os cisterneiros destacaram a necessidade de se estabelecer um bom relacionamento com as famílias com as quais irão trabalhar durante a construção das cisternas. 

Seu Anchieta durante o momento teórico do curso
Para Seu Anchieta, instrutor do curso, pedreiro, agricultor, defensor do meio ambiente e do alimento orgânico, “a cisterna é uma tecnologia que poucos pedreiros aqui na região sabem fazer e a realização deste curso é uma oportunidade de capacitar os pedreiros da própria comunidade que são trabalhadores rurais”. A cisterna-calçadão é uma novidade na região, mas ele disse que se sente feliz de realizar este trabalho a mais de 20 anos, primeiro com a construção das cisternas de consumo e agora com a cisterna para a produção, que permite o acesso destas famílias a água nas suas casas, seja para beber ou para a plantação. 

Macílio aprende com Seu Anchieta os detalhes
de  como amarar as paredes da cisterna
Na prática, os pedreiros aprenderam o passo a passo para erguer esta construção social, que se iniciou com a preparação dos componentes e da base: placas, vigas, piso, paredes, coluna central da cisterna e por fim o acabamento das paredes, a colocação das vigas e placas da tampa da Cisterna. Em seguida, após escolher o local adequado, foi a construção do calçadão de 200 m², que consistiu em erguer muro, o piso e o decantador, finalizando a construção desta tecnologia social. 

O pedreiro mais novo da equipe, Marcílio de 21 anos, que está aprendendo uma nova profissão e garantindo a sua renda, diz que gosta do que faz e se sente satisfeito em fazer parte desta equipe, pois “aprendo uma profissão diferente e ainda ajudo as pessoas para que elas tenham onde guardar a água da chuva”, enfatiza. 

Família sentada no calçadão da cisterna de produção do P1+2
Ao final do curso a cisterna calçadão ficou pronta para o uso da família de D. Idábola, Seu Olímpio e seu filho. Para eles, que moram em uma região que não tem barreiro e o solo não segura água, “esta obra veio para termos um lugar onde guardar a água que cai da chuva, pois aqui passa água para encher rio e a gente não tinha como armazenar”, disse Seu Olímpio. 

Com esta cisterna, com capacidade para armazenar 52 mil litros de água, a família vai poder estocar água da chuva e com isto potencializar o cultivo de hortaliças e fruteiras ao lado da sua propriedade, principalmente, em período de estiagem. Para Seu Olímpio, que já produz alguns alimentos (couve, quiabo, alface, coentro, mamão, feijão verde) numa área próxima a barragem comunitária que fica a mais de 2 km de sua propriedade, esta é uma oportunidade de fortalecer a produção existente, realizar este trabalho perto de casa e ainda contar com a ajuda de todos os membros da família nesta tarefa. Ele já sonha com os benefícios que esta cisterna-calçadão pode trazer, como a possibilidade de trabalhar com fruticultura e produzir mesmo no período de seca. 

A esposa enfatiza que vai ser uma oportunidade dela contribuir ainda mais nas atividadesda roça, já que no momento, por motivo de doença, ela não pode ir até a barragem com a frequência que gostaria para fazer a colheita e plantação das hortaliças. 

Pedreiros do curso acompanham o mutirão
comunitário para a escavação do buraco da cisterna
A formação dos pedreiros foi o primeiro passo para se iniciarem as construções das outras 76 cisternas previstas no Programa Uma Terra e Duas Águas nos municípios de Jacobina, Miguel Calmon e Caém. O P1+2 é uma realização da ASA, em parceria com o MDS e está sendo executado na região pela Unidade Gestora COFASPI. 

Logo postaremos no nosso blog o vídeo da capacitação do curso de pedreiros que culminou com a construção da primeira cisterna-calçadão do P1+2.


Veja mais fotos da construção da 1ª cisterna calçadão do Piemonte da Diamantina:


Parte da Equipe do P1+2 - COFASPI
Família beneficiada pela cisterna calçadão

Propriedade da família












 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

ASA Bahia realiza primeiro Encontro de Comunicadores/as


Os participantes avançaram na elaboração de um Plano Estratégico de Comunicação para rede no estado.

Texto e foto: MOC 

Foto:
Discussão. Os comunicadores populares
discutiram como a comunicação está
 sendo desenvolvida nas entidades
que compõem ASA.
Para pensar os processos de comunicação já existentes na Articulação do Semi-árido na Bahia e construir novas perspectivas, comunicadoras e comunicadores que integram a rede, se reuniram nos dias 15 e 16 de junho durante o I Encontro de Comunicadores/ as. A atividade aconteceu no município de Jequié, na sede da Associação das Donas de Casa do Estado da Bahia. 

Durante dois dias os participantes debateram sobre a forma como a comunicação está sendo desenvolvida nas entidades e a idéia de identidade da articulação no estado. Utilizando a metodologia do FOFA, foi possível analisar pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças no trabalho realizado pelas organizações. Após esse diagnóstico, em grupo foram pensadas metas e ações estratégicas para construção de um Plano Estratégico de Comunicação para ASA-BA.

Estiveram presentes comunicadores de 13 organizações, que desenvolvem projetos em parceria com a ASA Nacional e Estadual. A coordenação foi representada por Agnaldo Rocha, da Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa, que contribuiu para o debate sobre a identidade da rede. “A ASA já tem uma identidade que é muito forte, cada vez que se realiza uma atividade como essa se contribui para fortalecer ainda mais. Ela já é reconhecida nacional e internacionalmente, cada membro das equipes no seu trabalho, assim como os comunicadores constroem isso no seu cotidiano”, ressaltou Agnaldo Rocha, que avaliou o encontro como marco na história da articulação na Bahia. 

“Está no princípio da Articulação do Semi-árido o processo de formação, fazemos isso com toda equipe técnica e com as famílias, não seria diferente com os comunicadores. A gente entende que o papel do comunicador/a, é dizer para dentro e para fora quais são ações desenvolvidas por nós. Um encontro como esse nos fortalece enquanto rede. Mesmo já desenvolvendo suas ações, precisávamos desse momento em nosso estado, foi um marco, pois isso vai nos proporcionar uma maior qualidade nas nossas ações. Os comunicadores/as no mesmo espaço conseguiram discutir e ampliar a compreensão sobre a política de comunicação da ASA, onde os processos não se dão de forma isolada, tudo é uma construção coletiva durante esses onzes anos”, enfatizou. 

Para Maurizia Silva, comunicadora da Cáritas Diocesana de Amargosa, através do Projeto Cisternas, o encontro foi momento de integração. “Foi extremamente importante a realização deste primeiro encontro, pois aproximou os comunicadores, contribuiu para a troca de experiências. Outro ponto importante foi a identificação de metas para um plano de comunicação com ações estratégicas que ajudem a fortalecer a identidade da ASA BA e que dê mais visibilidade as ações das entidades como rede”, ressaltou a integrante do Grupo de Trabalho de Comunicação, Maurizia Silva. 

A perspectiva de fortalecer a construção de novos olhares sobre o semiárido baiano foi um dos aspectos destacados por Santina de Jesus, da Associação Divina Providência, comunicadora através do Projeto Cisternas. “Um aspecto positivo deste encontro foi a presença de um representante da coordenação da ASA/BA, que juntamente com os comunicadores desenvolveu um debate sobre a importância da comunicação na construção de novos olhares sobre o semiárido e o desafio de criar estratégias que dêem visibilidade às questões sociais, às experiências de desenvolvimento sustentável e ao trabalho de articulação enquanto rede no Semiárido Baiano”, destacou Santina.

Ações da ASA-BA no estado- A Asa tem trabalhado com uma série de questões, todas voltadas para a convivência com o semiárido, porém o carro chefe é a captação da água de chuva, explicou Agnaldo. “Através de convênios com a ASA Nacional, como os programas Um Milhão de Cisternas e Uma Terra e Duas Águas, além de duas outras parcerias em nível estadual, como os projetos Cisternas e o Aguadas, estão sendo desenvolvidas algumas das ações de convivência com o semiárido. Os projetos além de garantirem água de beber e de produzir para as famílias, também trabalham na perspectiva da dessedentação animal. As tecnologias são diversificadas, entre elas estão o barreiro-trincheira, a bomba d’água popular, o tanque de pedra e as cisternas de produção, além de limpeza de aguadas”, afirmou Agnaldo Rocha.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

RESULTADO FINAL DE SELEÇÃO PESSOAL - EDITAIS 04 e 05/2011

EDITAL DE SELEÇÃO DE PESSOAL – N° 04 e 05/2011

RESULTADO FINAL

O presidente da Comissão de Seleção de Pessoal da COFASPI – Cooperativa de Assistência a Agricultura Familiar Sustentável do Piemonte, instituída pela Resolução 006/2010 de 05/01/2010 da presidência da Instituição, torna público que em virtude de alguns ajustes no referido edital e, devido a desistências e ausências de candidatos, foi necessário adiar a data da publicação dos Editais 04 e 05/2011, ao mesmo tempo em que anuncia abaixo o resultado final do processo seletivo, conforme tabela a seguir:


EDITAL 04/2011


TERRITÓRIO                    CANDIDATO (A) APROVADO (A)

Sisal                .......            Não houve candidato que atendesse as exigências do edital de contratação

Semi-Árido Ne II    ......     Não houve candidato que atendesse as exigências do edital de contratação

Recôncavo       ......            Rosana Vieira de Jesus Oliveira



EDITAL 05/2011

TERRITÓRIO                    CANDIDATO (A) APROVADO (A)

Agreste de Alagoinhas  ....   Não houve candidato que atendesse as exigências do edital de contratação

Itaparica              ......          Ticiano Rodrigo Almeida Oliveira

Irecê                   ......           Não houve candidato que atendesse as exigências do edital de contratação

Velho Chico        ......           Alexsandro de Souza Teixeira


Jacobina/BA, 15 de Junho de 2011.



Fredson Rodrigues de Araujo

Presidente da Comissão de Seleção de Pessoal


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Os agricultores e agricultoras familiares realizaram a primeira Feira de Produtos Orgânicos em Serrolândia

Texto e Foto: Karine Silva



Feira orgânica de Serrolândia

D. Eliene prepara o a farinha para fazer o beiju
“A frigideira tá quente aí, Márcia?” Pergunta D. Eliene, da comunidade de Maracujá, que já está com a farinha de mandioca peneirada, temperada e pronta para ir ao fogo para preparar o primeiro beiju da manhã. Neste clima de muito trabalho foi iniciado, no dia 25 de maio, na praça da Feira do município, o primeiro dia da Feira de Agricultura Familiar de Base Ecológica de Serrolândia – Limpa e Nutritiva. 

Neste espaço estão disponíveis para a comercialização, os produtos da agricultura familiar, como frutas, aipim e seus derivados, licuri, biscoitos, hortaliças, mel, licor, artesanato, pão integral, galinha, ovos caipira, entre outros. No total são seis barracas divididas entre 35 famílias que trabalham com a agricultura familiar de base ecológica, na zona rural do município, são elas: as comunidades de Amarante, Assentamento de Caíçara, Caraíba, Maracujá e Canafístula. 

Na barraca de D. Eliene e D. Márcia estão sendo vendidos vários alimentos de 17 famílias da comunidade do Maracujá, zona rural de Serrolândia. D. Eliene, que vê os seus primeiros clientes se aglomerarem na frente da sua barraca na espera do beiju feito na hora e o caldo de galinha caipira com aipim, afirma que os produtos que vende são todos naturais “livres de remédios”. Ela explica ainda que sempre armou sua barraca na própria comunidade e que agora tem a possibilidade de vender na cidade. 

“É importante ter um lugar assim para vender a lavoura que a gente vai produzindo. É uma alegria ‘ta’ trabalhando na feira”, diz seu Sinval João, do Assentamento Caiçara. Hoje ele conta com esta organização para vender os seus produtos, atividades que não exercia antes de fazer parte deste grupo de agricultores. 

O evento teve a presença da gestão municipal de Serrolândia e algumas secretarias, da escola Umbuzeiro, da COFASPI, da Comissão Municipal da Água, de associações comunitárias entre outros. 


Agricultura familiar sustentável 


alimentos saudáveis para a população de Serrolândia
A feira vai disponibilizar para a população de Serrolândia alimentos e produtos livres de agrotóxicos. As famílias ao desenvolveram a agricultura sustentável trazem muitos benefícios para o meio ambiente, para saúde pública e para a inclusão do homem do campo na economia. “Estes benefícios têm base na modificação da lógica de produção, que valoriza os produtos locais, as sementes crioulas, as espécies adaptadas e um calendário de produção que respeite as características de cada espécie, permitindo assim uma produção que se baseie na dinâmica ecológica dos agroecossistemas, minimizando a necessidade de insumos externos e abolindo o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos sintéticos”, explica a agrônoma e integrante da equipe da COFASPI, Gizélia Ferreira. 

Esta prática vem demonstrar as potencialidades do meio rural da região Semiárida Brasileira, que muitas vezes é vista e tachada como fonte de problemas sociais e econômicos. Atualmente, através de ações de organizações sociais, vem se construído uma ideia e uma prática de Convivência com o Semiárido. 

No município muitas pessoas estão atentas à alimentação saudável e a agricultura ecologicamente correta, como é o caso da Professora Márcia que está gostando da feira ser realizada no município: “não vale a pena trocar produtos naturais por alimentos que recebem adubo químico, por isso, acho importante esta iniciativa”. 


Organização social


Organização garante o trabalho coletivo
As famílias antes de começarem a comercializar os produtos, decidiram coletivamente a tabelação dos preços, a divisão das barracas, passaram por um processo de formação e receberam e continuarão recebendo o acompanhamento de técnicos da COFASPI para verificar se estão sendo ou não utilizados agrotóxicos nas plantações. Todo este processo foi desenvolvido durante 11 meses pelos técnicos da COFASPI com a participação ativa dos agricultores/as. 

O secretário de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente do município, Luis Henrique Ribeiro, entende que quando se começa a ter um grupo de pessoas unidas na realização deste trabalho, os outros que não são organizados, vêem o resultado positivo, começa a valorizar e a querer participar também. Ele considera ainda que este é o canal que proporciona o desenvolvimento da agricultura familiar: “não adiante você produzir se você não tem para quem vender, e este é o canal para isto”. 

“O município precisava desta feira e apesar das dificuldades foi uma conquista muito grande para os agricultores. Agora os agricultores estão sendo valorizados”, considera a filha de dois dos agricultores que fazem parte desta feira, Márcia. 


A iniciativa 


Representante do assentamento Caiçara, da Prefeitura Municipal,
da Escola Umbuzeiro e da COFASPI 
A feira é uma ação da COFASPI como um dos resultados do Projeto de Assessoria à Agricultura Familiar no Território Piemonte da Diamantina e Piemonte do Paraguaçu (ATER) em parceria com a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e Superintendência da Agricultura Familiar (SUAF). O objetivo do projeto é apoiar o desenvolvimento da comercialização direta dos produtos da agricultura familiar no território Piemonte da Diamantina e Piemonte do Paraguaçú. Nisto, o público alvo destas ações são as famílias desta região que já desenvolviam ou não alguma atividade agrícola. 

Marcelo, técnico da COFASPI e responsável pelas atividades no município de Serrolândia, explica que, nestes meses de trabalho com os/as agricultores/as, foram cumpridas várias etapas, como Diagnóstico Participativo Rural (DPR) (onde foram definidas as linhas de trabalhos), as formações dos pequenos agricultores (curso de beneficiamentos de alimentos com base agroecológica, com foco nos derivados da mandioca), os intercâmbios entre agricultores e entre outras experiências de feiras de base ecológica. Ainda estão previstos a realização de cursos e de intercâmbios para estas famílias. 

Para quem quiser consumir os alimentos provenientes da agricultura sustentável familiar é só comparecer a Praça da Feira, todas as quartas-feiras, a partir das 6h da manhã. 

Para mais informações, acesse: cofaspi.blogspot.com


Projeto Cisternas da COFASPI – na comunidade de Miragem, município de Miguel Calmon

          Filmagens e Edição: Paulo Mascarenhas
Povoado de Miragem, Município de Miguel Calmon, uma Capacitação em Gerenciamento de Recursos Hídricos - GRH para vinte e uma famílias participantes do Projeto Cisternas.
Encontro teve a participação das comunidades de Miragem e Pé de Serra as quais são divididas em pequenas “fazendas” como: Fazenda Palha, Lajedo, Pau Darquinho, Floresta e Fazenda Caetano.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Projeto Cisternas da COFASPI realiza Capacitação em Gerenciamento de Recursos Hídricos para as famílias, na comunidade de Miragem, do município de Miguel Calmon

Imagens Paulo Mascarenhas
Aconteceu nos dias 12 e 13 de maio, no povoado de Miragem, Município de Miguel Calmon, uma Capacitação em Gerenciamento de Recursos Hídricos - GRH para vinte e uma famílias participantes do Projeto Cisternas. O curso foi facilitado pelo monitor Antônio Jakson Novais da Cruz.
encontro teve a participação das comunidades de Miragem e Pé de Serra as quais são divididas em pequenas “fazendas” como: Fazenda Palha, Lajedo, Pau Darquinho, Floresta e Fazenda Caetano.

Todos relataram as dificuldades em relação à água, entre essas, ressaltam que ainda andam mais de 3 km, ou levam no mínimo 45 minutos para chegarem a um rio, cacimba, ou até mesmo um tanque barreiro, todos esses com água sem tratamento que possibilite o consumo humano; outra dificuldade é a maneira de transportar essa água para as residências. Algumas vezes são usados animais de serviço ou carrinho de mão e na maioria das vezes os baldes são carregados na cabeça.

Os participantes falaram das dificuldades, mas também relataram a esperança por melhores dias, não só por causa do acesso a água através da cisterna, mas principalmente por esse ser o primeiro passo para conquistar outros direitos.
O acesso a água de qualidade para o consumo humano, próxima a casa, e que possibilite a construção contínua da cidadania são alguns dos objetivos do Projeto Cisternas, executado em sete cidades pela COFASPI em convênio com o Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate a Pobreza – SEDES e apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome - MDS.

Maiores informações: (74) 3621-7036 (COFASPI)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

RESULTADO PARCIAL SELEÇÃO DE PESSOAL Nº 04 E 05/2011


RESULTADO PARCIAL
SELEÇÃO DE PESSOAL Nº 04 E 05/2011


A Comissão de Seleção de Pessoal da COFASPI - Cooperativa de Assistência a Agricultura Familiar Sustentável do Piemonte, instituída pela Resolução 006/2010 de 05/01/2010 da presidência da Instituição, (Contrato de repasse nº 0286234-55/2009 MDA/SDT/CEF), anuncia abaixo o resultado PARCIAL da Seleção dos editais 004/2011 e 005/2011, ao tempo em que convoca os candidatos abaixo selecionados para se apresentar na sede da instituição, situada à Avenida Senhor dos Passos, 54 – Serraria Brasil, Feira de Santana/BA, no dia 07 de Junho de 2011 para a realização das entrevistas:

TERRITÓRIO
CURRÍCULOS SELECIONADOS
HORÁRIO

EDITAL 04/2011


SISAL
ALISON PASTOR LIMA

13:30 H
ROSILER DOS SANTOS SILVA
VIVIAN LIBÓRIO PINTO

SEMI-ÁRIDO NE II
JOSÉ PEREIRA DE SANTANA

14:00 H
JINORMAN PEREIRA DE OLIVEIRA
LEIDE CORREIA DOS SANTOS

RECÔNCAVO
ROSANA VIEIRA DE JESUS OLIVEIRA

14:30 H
VIVIAN LIBÓRIO PINTO

EDITAL 05/2011


AGRESTE DE ALAGOINHAS
ANTÔNIO CARLOS BORGES CHASTINET

15:00 H
FRANCIELLE OLIVEIRA SOUSA

ITAPARICA

TICIANO RODRIGO ALMEIDA OLIVEIRA

15:30 H

IRECÊ

SIMONE FRANCISCA RAMOS DE SOUSA

16:00 H

VELHO CHICO

ALEXSANDRO DE SOUZA TEXEIRA

16:30 H
THATIANA DE ANDRADE FIGUEIRA


Jacobina – BA., 01 de Junho de 2011.

Fredson Rodrigues de Araújo
Presidente da Comissão de Seleção de Pessoal da Cofaspi