Comunicação IRPAA - (74) 3611-6481
Érica Daiane:
Raimundo Fábio:
Raimundo Fábio:
Já foram confirmadas cerca de 250 caravanas, uma média 12 mil pessoas, vindas de todos os estados do Nordeste e do Norte de Minas Gerais para realizarem protesto contra a decisão do Governo Federal de não mais continuar com convênio com a Articulação do Semi-Árido (ASA) para execução de programas de construção de cisternas e implantação de outras tecnologias que garantem acesso a água e formação social.
A manifestação acontecerá na manhã da próxima terça-feira (20) na praça da catedral de Petrolina (PE). O objetivo é chamar atenção do Governo, em especial o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), exigindo que seja restabelecida a parceria com a ASA, organização da sociedade civil que hoje reúne mais de mil entidades dos nove estados do Nordeste e do Norte de Minas Gerais.
As organizações que compõem a ASA decidiram pela mobilização em massa como uma estratégia de tornar público o impacto desta decisão na vida de milhares de pessoas do Semiárido brasileiro que vem sendo beneficiadas por Programas como o P1MC (Programa Um Milhão de Cisternas) e P1+2 (Programa Uma Terra e Duas Águas), ambos executados por entidades que integram a ASA, a exemplo de ONG’s, entidades comunitárias, religiosas, sindicais, etc. Esses dois programas são considerados as mais importantes iniciativas que garantem o acesso à água para o consumo humano e para produção e ao longo dos anos tem contribuído com a desconstrução da imagem do Semiárido como um lugar de miséria, inviável, onde as famílias não podiam ter qualidade de vida.
As organizações que compõem a ASA decidiram pela mobilização em massa como uma estratégia de tornar público o impacto desta decisão na vida de milhares de pessoas do Semiárido brasileiro que vem sendo beneficiadas por Programas como o P1MC (Programa Um Milhão de Cisternas) e P1+2 (Programa Uma Terra e Duas Águas), ambos executados por entidades que integram a ASA, a exemplo de ONG’s, entidades comunitárias, religiosas, sindicais, etc. Esses dois programas são considerados as mais importantes iniciativas que garantem o acesso à água para o consumo humano e para produção e ao longo dos anos tem contribuído com a desconstrução da imagem do Semiárido como um lugar de miséria, inviável, onde as famílias não podiam ter qualidade de vida.
O que o Governo propõe?
O Governo Federal, até então parceiro da ASA, agora vai priorizar uma das metas do Plano Brasil Sem Miséria, que prevê a construção de 300 mil cisternas de plástico PVC. A parceria agora passa a ser feita com estados e municípios, excluindo a sociedade civil organizada do processo de execução. A sugestão dada pelo Ministério do Desenvolvimento Social é que a ASA negocie sua ação em cada um dos estados contemplados a fim de que continue sendo uma das organizações que difunda o uso da cisterna para garantir o acesso a água no Semiárido.
Contudo, no entendimento da ASA o que deve ser considerado não é apenas o cumprimento de uma meta, mas sim a qualidade desta oferta. De acordo com representantes da Coordenação Executiva, trata-se de uma estratégia que inviabiliza todo um processo produtivo e pedagógico que ao longo dos anos vem apresentando excelentes resultados. As cisternas de plástico tem um custo maior e durabilidade muito menor que as cisternas construídas pelo P1MC e P1+2; a construção será feita por empresas, excluindo a possibilidade de geração de renda para as comunidades, como acontece com as cisternas de placas que são construídas por pedreiros/as das comunidades rurais. A saúde, a segurança alimentar e nutricional, a educação e outros aspectos presentes na metodologia de trabalho da ASA também seriam desconsiderados na nova forma de distribuir cisternas, que se mostra como mais uma estratégia de manutenção da chamada “indústria da seca”.
Na mobilização na terça-feira (20) haverá também apresentações culturais, com a presença de poetas e cantores populares, cordelistas, encenações teatrais, além da participação de representantes das organizações dos estados e das famílias que tem melhorado suas condições de vida a partir da contribuição destes programas que são parte de um processo de transformação social agora ameaçado pela decisão do governo federal.
O Governo Federal, até então parceiro da ASA, agora vai priorizar uma das metas do Plano Brasil Sem Miséria, que prevê a construção de 300 mil cisternas de plástico PVC. A parceria agora passa a ser feita com estados e municípios, excluindo a sociedade civil organizada do processo de execução. A sugestão dada pelo Ministério do Desenvolvimento Social é que a ASA negocie sua ação em cada um dos estados contemplados a fim de que continue sendo uma das organizações que difunda o uso da cisterna para garantir o acesso a água no Semiárido.
Contudo, no entendimento da ASA o que deve ser considerado não é apenas o cumprimento de uma meta, mas sim a qualidade desta oferta. De acordo com representantes da Coordenação Executiva, trata-se de uma estratégia que inviabiliza todo um processo produtivo e pedagógico que ao longo dos anos vem apresentando excelentes resultados. As cisternas de plástico tem um custo maior e durabilidade muito menor que as cisternas construídas pelo P1MC e P1+2; a construção será feita por empresas, excluindo a possibilidade de geração de renda para as comunidades, como acontece com as cisternas de placas que são construídas por pedreiros/as das comunidades rurais. A saúde, a segurança alimentar e nutricional, a educação e outros aspectos presentes na metodologia de trabalho da ASA também seriam desconsiderados na nova forma de distribuir cisternas, que se mostra como mais uma estratégia de manutenção da chamada “indústria da seca”.
Na mobilização na terça-feira (20) haverá também apresentações culturais, com a presença de poetas e cantores populares, cordelistas, encenações teatrais, além da participação de representantes das organizações dos estados e das famílias que tem melhorado suas condições de vida a partir da contribuição destes programas que são parte de um processo de transformação social agora ameaçado pela decisão do governo federal.
Caravana do Piemonte da Diamnatina
A COFASPI e as comissões municipais da ASA, filiada da ASA, estão articulando a participação de quase 400 pessoas de sete municípios do Piemonte da Diamantina, no total de oito ônibus saindo da região. Os ônibos sairião dos respectivos locais e horários:
IRPAA: www.irpaa.org
A COFASPI e as comissões municipais da ASA, filiada da ASA, estão articulando a participação de quase 400 pessoas de sete municípios do Piemonte da Diamantina, no total de oito ônibus saindo da região. Os ônibos sairião dos respectivos locais e horários:
Jacobina: saída 5:00h
- Pau Ferro, Soropó: Saída da Matriz às 4:30h - Cachoeira Grande: Esperar no cotorno de Caém às 4:00
- Fazenda Várzea Nova: 4:00h
Váreza Nova: 3:30h
Miguel Calmon: No Brejo Grande às 4:00hs
Mirangaba : 4:00hs
Serrolândia: 4:00hs
Caém: da sede 4:00hs
IRPAA: www.irpaa.org
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