ASACOM
15/12/2011
www.asabrasil.org.br
Enquanto a Articulação no Semiárido (ASA) reivindica os recursos previstos para a continuidade de suas ações, o governo federal vai investir R$ 1,5 bilhão na instalação de 300 mil cisternas de plástico. O valor gasto pelo governo corresponde a mais que o dobro do que a ASA gastou para construir 371 mil cisternas de placas no Semiárido.
Cada cisterna de plástico custa aos cofres públicos R$ 5 mil, segundo informou ontem (14) o Ministério da Integração Nacional numa reunião com representantes da ASA, em Brasília. A cisterna de placa custa R$ 2.080,00. No Programa Água para Todos, além das 300 mil cisternas de plásticos, serão construídas 450 mil de placa.
Outro fator que tem grande importância neste comparativo é o volume de recursos que são movimentados na economia local quando as cisternas são construídas. Para cada dez mil cisternas de placas feitas, são injetados na economia local R$ 20 milhões, através de compra de matéria-prima na região, contratação de pedreiros das comunidades e impostos. Já as cisternas de plástico serão fabricadas por indústrias e entregues nas comunidades rurais por empreiteiras.
A Articulação no Semi-árido (ASA), que reúne mais de mil organizações da sociedade civil que atuam na região, tem encabeçado uma campanha contra as cisternas de plástico. Além de economicamente inviável, a ASA aponta outros fatores negativos em relação à distribuição desse equipamento que já vem pronto para as famílias. Um deles diz respeito ao não domínio da técnica de construção pelas famílias e pedreiros da região.
Para a sociedade civil, a disseminação ds cisternas de plástico é uma nova forma de atuação da “indústria da seca”, cujas obras são feitas sob a alegação de “combater a seca” que sempre beneficiaram poucos, mantendo o poder das elites dominantes.
Sobre a ASAAtravés do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), a ASA construiu mais de 371 mil cisternas, beneficiando mais de dois milhões de pessoas. Juntas, todas estas cisternas acumulam um volume de 1,8 milhão de litros de água potável ao lado de casa. O P1MC atua em 1.076 dos 1.133 municípios do Semiárido brasileiro. As cisternas de placas construídas pela ASA são feitas de placas de cimento e têm capacidade para armazenar 16 mil litros de água. Uma tecnologia simples, barata, e de domínio das famílias agricultoras.
Cada cisterna de plástico custa aos cofres públicos R$ 5 mil, segundo informou ontem (14) o Ministério da Integração Nacional numa reunião com representantes da ASA, em Brasília. A cisterna de placa custa R$ 2.080,00. No Programa Água para Todos, além das 300 mil cisternas de plásticos, serão construídas 450 mil de placa.
Outro fator que tem grande importância neste comparativo é o volume de recursos que são movimentados na economia local quando as cisternas são construídas. Para cada dez mil cisternas de placas feitas, são injetados na economia local R$ 20 milhões, através de compra de matéria-prima na região, contratação de pedreiros das comunidades e impostos. Já as cisternas de plástico serão fabricadas por indústrias e entregues nas comunidades rurais por empreiteiras.
A Articulação no Semi-árido (ASA), que reúne mais de mil organizações da sociedade civil que atuam na região, tem encabeçado uma campanha contra as cisternas de plástico. Além de economicamente inviável, a ASA aponta outros fatores negativos em relação à distribuição desse equipamento que já vem pronto para as famílias. Um deles diz respeito ao não domínio da técnica de construção pelas famílias e pedreiros da região.
Para a sociedade civil, a disseminação ds cisternas de plástico é uma nova forma de atuação da “indústria da seca”, cujas obras são feitas sob a alegação de “combater a seca” que sempre beneficiaram poucos, mantendo o poder das elites dominantes.
Sobre a ASAAtravés do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), a ASA construiu mais de 371 mil cisternas, beneficiando mais de dois milhões de pessoas. Juntas, todas estas cisternas acumulam um volume de 1,8 milhão de litros de água potável ao lado de casa. O P1MC atua em 1.076 dos 1.133 municípios do Semiárido brasileiro. As cisternas de placas construídas pela ASA são feitas de placas de cimento e têm capacidade para armazenar 16 mil litros de água. Uma tecnologia simples, barata, e de domínio das famílias agricultoras.
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