Assim, diversas práticas foram
socializadas nesse momento de intercâmbio, partindo do manejo sustentável da
terra e da água, uma diversidade de produção de alimentos em um pequeno pedaço
de terra, canteiros econômicos, adubos orgânicos, biofertilizantes e defensivos
naturais, que auxiliar no controle das pragas na produção. “Agente percebe que
não foi fácil elas conseguirem essa maravilha, mas que com esforço é possível,
se agente acreditar conseguimos também, ter uma vida melhor e sem comer tanto
veneno por aí”, diz dona Ruth com uma enorme vontade de.
Com inspiração no que foi visto
no dia anterior, se comprometendo a colocar em práticas e serem multiplicadores
das experiências de convivência no Semiárido, a visita continuou na belíssima
experiência de dona Marivone Alves, que compartilhou um pouco da sua historia
de luta, resistência e superação aos desafios da sua comunidade, abrindo as
postas para conhecer um belo quintal produtivo, com diversidade de fruteiras,
criação de animais e pequenos canteiros de hortaliças regados com as bênçãos
que Deus mandou para sua cisterna-calçadão. “Muita luta. Mas a alegria de viver
bem aqui recompensa”!
Ao ar livre, em baixo de um pé
de manga, uma boa prosa, risos e lembranças de tudo que foi visto, aprendido em
dois dias intercambiando, com a certeza de levar mais saberes para casa, com a
garantia que seria o começo para transformar suas vidas, olhando e vivendo no
Semiárido com o mesmo amor que se planta, rega e colhe os bons frutos dos sonhos,
vontades e conquistas.
Essa é mais uma ação importante
no processo de formação e mobilização social para convivência no Semiárido, o
intercâmbio faz parte das atividades de desenvolvimento do Programa Uma Terra e
Duas Águas - P1+2 – da Articulação Semiárido Brasileiro – ASA, executado pela
Cooperativa de Trabalho e Assistência à Agricultura Familiar do Piemonte -
COFASPI e financiado pelo MDS. Dando oportunidade aos agricultores e
agricultoras que estão conquistando uma tecnologia social de conhecer
experiências e as praticas da agricultura familiar sustentável, que valoriza e
possibilita mais a vida no campo.
“É no Semiárido que a vida
pulsa,
É no Semiárido que o povo
resiste”!!!
Robervânia Cunha, Comunicadora da COFASPI
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